Um dos meus sonhos, entre muitos, era construir meu próprio museu, onde eu pudesse reunir o maior número de obras, juntamente com minha história.
A princípio pensei em Fazenda Nova, onde “sobrevivi” por 20 anos com muito trabalho e, dificuldades. Decepcionei-me! E mudei meus planos.
A segunda opção seria Caruaru, que até então, abriga o maior número de obras de minha autoria, num total de 65: (entre, bustos, painéis e esculturas, em lugares públicos de destaque, residências, apartamentos e escritórios de importantes figuras.) Procurei amigos, ouvi promessas, o tempo passou e, minha esperança frustrou.
Quando cheguei à São Joaquim do Monte, não tinha nenhum propósito, a não ser edificar a estátua de Frei Damião, para a qual fui contratado. A chance de realizar meu sonho estava ali, próxima do santuário: um lugar propício aos meus desejos, por tratar-se de uma geografia irregular ▬ terreno acidentado, alagado, repleto de pedra disforme e por isso mesmo rejeitado pela maioria dos pretendentes a compra. ▬ sem dúvida, um presente de Deus para quem tem o dom da arte. A partir daquela data, (15 de julho de 2008), investi minhas economias, trabalhando com afinco para construir meu sonhado museu.
Explanação
O museu será uma exposição de obra de arte dividida em
sete estações, ao longo de uma trilha estrategicamente planejada a céu aberto.
As estações serão indicadas pelas letras que compõe o nome Caxiado, distribuídos numa área de 900 metros quadrados. Cada estação com tema específico e, composta de sete esculturas em concreto e ferro com dimensões entre 2 e 4 metros exceto, a primeira e a última estação que estão praticamente prontas.
As estações serão indicadas pelas letras que compõe o nome Caxiado, distribuídos numa área de 900 metros quadrados. Cada estação com tema específico e, composta de sete esculturas em concreto e ferro com dimensões entre 2 e 4 metros exceto, a primeira e a última estação que estão praticamente prontas.
Na primeira
estação “C”, estão expostos os (estudos de vários materiais) resultados das
primeiras experiências.
Na ultima
estação “O” é o memorial, onde será exposto o acervo das primeiras modalidades
além de fotografias, certificados, banners, livros, discos, Dvds, reportagens
de TV, jornais, revistas e documentários sobre minha história. Além disso,
tenho como propósito criar espaços, dentro de cada estação, para homenagear
personalidades. Criar uma escola de artes com as seguintes modalidades: música,
pintura escultura e danças, direcionada para jovens e idosos. Criar calendário
de eventos culturais, com encontro de sanfoneiros, recital de poesias e
festivais de danças folclóricas. Finalmente, quero que os frutos do meu
trabalho seja uma referência que venha atrair visitantes de todas as classes,
(estudantes, pesquisadores, jornalistas, admiradores e amantes da arte) e, que
além dos meus dias eu possa descansar na certeza de que meu sacrifício tenha
válido a pena.
Outubro de 2008.
Novo cronograma
Em 2008 quando iniciamos a construção do museu, previmos
inaugurá-lo em 2011. Passaram-se 3 anos e até então, somente 2 das 7 estações
estão parcialmente abertas às visitações. Pela a escassez de recursos e,
as experiências vividas até agora, concluímos que levaremos mais 4 anos para a
conclusão definitiva, que será em 2015, data em que completarei 50 anos de
arte. Naturalmente, se conseguirmos os apoios necessários, que esperamos e
acreditamos conseguir, prepararemos uma estação a cada ano. Para cumprir o novo
cronograma, estamos empenhados, num esforço dobrado, para abrirmos a terceira
estação, mesmo que parcialmente, até o final deste ano. Deus é mais! Haveremos
de conseguir.
16 de setembro de 2011
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Já estamos no final de 1016 e nossa previsão falhou mais uma vez.
Procuramos apoio de várias formas mais não chegou a hora. Paciência! “o que
terá de ser será”. Ainda não desanimei! Estou confiante! Sou um veio teimoso e
ao mesmo tempo confiante.
19 novembro 2016